Dia do Escoteiro do Mar
Você sabia?
Que hoje é celebrado o Dia do Escoteiro do Mar? Uma modalidade que realiza as atividades preferencialmente na água, independentemente do tipo de ambiente (rio, mar, lago, lagoa ou pantanal). O foco é desenvolver nos jovens o gosto pela vida no mar, dando-lhes ferramentas e desenvolvendo habilidades específicas para a sua prática.
Quando mais novo, Baden-Powell costumava a sair para aventuras marítimas na companhia seus irmãos. Desenvolveu, então, uma paixão por atividades em alto mar. Em 1909, BP liderou um acampamento de jovens às margens do Rio Beaulieu com atividades revezadas com parte do grupo embarcada em um navio e parte em terra, que ficou conhecido como o primeiro acampamento dos Escoteiros do Mar. No ano seguinte, o fundador publicou o livro “Escotismo do Mar para Rapazes”, introduzindo as temáticas e especializações.
No Brasil, apesar de termos um território banhando por muita água, o primeiro grupo do Mar aportou por aqui apenas em 1921 (G.E. do Mar Decimo – 10°/RJ). Mas desde então o interesse por essa modalidade não parou de crescer, e hoje os escoteiros do mar se multiplicam por todo o país. O dia 11 de junho foi escolhido para celebrar o aniversário dos Escoteiros do Mar por coincidir com a data magna da Marinha do Brasil.
Parabéns aos escoteiros que mergulham nas águas desta aventura e fazem os desafios serem um profundo aprendizado para a vida dentro e fora do mar.
Dia Mundial do Meio Ambiente
VOCÊ SABIA?
Que o Dia Mundial do Meio Ambiente é uma data que existe no calendário há quase 50 anos? Ela foi instituída pela Organização das Nações Unidas em 1972, e já naquela época a preocupação sobre as questões ambientais faziam parte da agenda de muitos países.
O escotismo sempre teve uma ligação muito forte com o meio ambiente e por essa razão considera esta data comemorativa importante não só para o movimento escoteiro, mas para a humanidade!
As agressões constantes ao planeta – como poluição, desmatamento, exploração exagerada de combustíveis fósseis, desperdício de água e empobrecimento do solo – incluíram na pauta dos encontros das nações diretrizes para políticas de preservação dos recursos naturais e a conscientização de todas as esferas da sociedade.
Mas sempre é tempo de pensar em como afetamos e somos afetados pela natureza. A pandemia do novo coronavírus, por exemplo, pode ser uma ótima oportunidade para refletirmos sobre temas como a redução dos impactos ambientais, o consumo consciente, o incentivo a pequenos produtores locais e a produtos sustentáveis.
E você? O que tem feito para contribuir para um planeta melhor? Vamos juntos?
Protagonismo Escoteiro
Por Daniela Marini Iwamoto
No último sábado, dia 23 de maio, os seniores do GE Falcão Peregrino se reuniram para o Conselho de Patrulha. Conselho de quê? Calma lá, já vamos explicar!
O Conselho de Patrulha é uma atividade periódica em que os jovens se reúnem para discutir assuntos de interesse do grupo: suas responsabilidades individuais como membros de uma equipe ou propostas para a programação dos próximos encontros e para projetos de ação social, por exemplo.
Ao se envolverem nesses debates, os jovens se tornam protagonistas de seu desenvolvimento e têm a oportunidade de trabalhar habilidades como defender seu ponto de vista, aprender a argumentar, respeitar a opinião do grupo e pensar no melhor para bem comum – tudo parte do método escoteiro. São vivências que serão levadas como aprendizado para a vida inteira.
Mas a atividade não parou por aí! A noite ficou animada com o Fogo de Conselho on-line, momento de alegria e fraternidade compartilhada com seniores e guias de outros grupos escoteiros de várias cidades no #TMJSENIOR, movimento que se iniciou há dois meses, no começo do isolamento social.
O movimento integrando objetivos, pessoas e grupos por um mundo melhor, mesmo que cada um da sua janela. Isolados sim, sozinhos nunca! Sempre alerta, sempre juntos!
E o que é Fogo de Conselho? Isso a gente explica em outro post futuro! Acompanhe-nos nas redes sociais. ✌
Você gostaria de ser escoteiro ou tem curiosidade de saber mais sobre o escotismo? Visite o site www.escoteiros.org.br/visitante e procure o grupo mais próximo de você.
Palestra “Suicídio, estamos vivendo uma epidemia?”
Por: Daniela Marini
O GE Falcão Peregrino, contribuindo para a campanha Setembro Amarelo, sediou no último sábado a palestra “Suicídio: estamos vivendo uma epidemia?”, ministrada pela dra. Renata Imamura, médica psiquiatra e dirigente do grupo.
Os transtornos mentais não tratados, entre eles a depressão, são a maior causa de suicídio em todas as faixas etárias e classes sociais. Segundo Renata Imamura, a taxa é maior entre homens do que entre as mulheres, pois eles utilizam métodos que são mais efetivos em dar fim à própria vida. Hoje em dia 1 pessoa comete suicídio a cada 40 segundos no mundo. Esse número preocupante reforça a importância de se falar sobre um assunto muitas vezes considerado tabu.
É importante ressaltar que a depressão não é frescura ou falta de vontade. Trata-se de uma DOENÇA, com alterações significativas dos neurotransmissores e do metabolismo cerebral, comprovadas por meio de um exame específico realizado em pesquisas. O diagnóstico da depressão é clínico, feito através da análise da história do paciente, sintomas e histórico familiar. Entre esses sintomas, que devem ter duração maior que duas semanas, os mais comuns são: tristeza, apatia, ansiedade, alteração do sono, alteração do apetite, irritabilidade, sentimento de desesperança, desamparo e incapacidade, falta de memória, dificuldade de concentração, cansaço, isolamento, pensamentos de morte e, em alguns casos, ideação suicida.
O tratamento varia caso a caso, e pode ser indicada somente a psicoterapia ou pode-se aliá-la a medicamentos quando a depressão estiver causando muito sofrimento ou limitação no dia a dia do indivíduo. O importante é diagnosticar o quanto antes o quadro para que ele não evolua.
Crianças e adolescentes não estão imunes à depressão ou a qualquer outro tipo de transtorno mental. Pelo contrário, podem ser mais suscetíveis a eles. Os jovens, principalmente, apresentam mais fatores de risco, como alterações hormonais e desenvolvimento cerebral e emocional a todo vapor, próprios desta fase. Instabilidade afetiva, impulsividade, busca de identidade, de pertencimento a determinado grupo, o comportamento opositor para marcar o distanciamento dos pais, o imediatismo e a incapacidade de lidar com frustrações – muito comum nas gerações mais novas – podem ser o estopim que leva a uma atitude extremada.
Para entender a rapidez com que os jovens decidem acabar com a própria dor, Renata propôs uma dinâmica. Foram entregues a cada participante um balão e uma situação-problema real que culminou no suicídio de um jovem. A ideia era que fosse dada uma resolução para aquele conflito em 20 segundos, na perspectiva de um adolescente de, no máximo, 16 anos. Caso isso não ocorresse, o balão deveria ser estourado, e representaria o suicídio desse indivíduo. O barulho dos balões ecoou dolorosamente na sala, indicando quão impulsiva e veloz pode ser essa decisão irreversível.
Converse com seu filho, esteja aberto a escutá-lo, a perceber qualquer mudança de comportamento. Tenha empatia: o sofrimento dele é real, mesmo que o motivo possa parecer a você uma bobagem. Encoraje-o a falar sobre seus problemas, a pedir ajuda quando necessário, a participar de atividades com amigos e família, a desenvolver sua espiritualidade. São muito importantes também como parte do tratamento uma rede de suporte e o convívio social.
A prevenção também é essencial. Como pais e escotistas, devemos ajudar nossos jovens a lidar com frustrações, conviver com limites e respeitá-los, ensiná-los a ser resilientes. Estejamos atentos não somente neste Setembro Amarelo, mas em todos os outro meses dos ano. Sempre alerta!
EQUIPE DE COMUNICAÇÃO – Coordenação e edição de texto: Gláucia Viola; Apoio e relações públicas: Júlia Matsuda; Preparação e revisão de texto: Daniela Marini; Arte e texto: Fabricio Rezende.
As muitas mãos que fazem o bazar do Falcão
Por: Daniela Marini
Esta é uma daquelas histórias cheias de ternura, assim como são o coração das mães e batians que ajudaram a formar o bazar do GE Falcão Peregrino.
No início do grupo, quando a sede ainda estava sendo construída, era uma verdadeira peregrinação. As mães se reuniam a cada fim de semana na casa alguém para poderem produzir lindos panos de prato pintados e bordados. O objetivo inicial era arrecadar fundos para custear as diversas viagens dos nossos jovens: acantôs, JamCams, Jamborees.
Os artesanatos eram vendidos quando surgia uma oportunidade para expô-los em vários locais de São Paulo. As mães seguiam para as feiras com recursos próprios, sempre comprometidas a fazer o melhor possível para tornar “aquele nosso mundo” melhor. E assim foram muitas idas e vindas, muitos encontros, muitos trabalhos manuais que reuniam e fortaleciam um coletivo de mulheres já tão admiráveis.
Depois da sede pronta, uma sala foi merecidamente dedicada a elas, e as reuniões passaram a ter endereço fixo. O artesanato foi se diversificando, novas mães foram entrando para enriquecer o repertório de peças. As mães de outrora são agora avós, nossas batians. Algumas nem mais têm seus netos no grupo, mas fazem questão de irem todo sábado ajudar a confeccionar lindos panos de prato em crochê e bordado, tomar um café, bater um bom papo. E fazemos questão de tê-las conosco! São parte do que somos hoje, são a memória viva do GE Falcão Peregrino.
Hoje nosso bazar é reconhecido como um dos melhores em termos de variedade e qualidade em seu artesanato. As vendas são concentradas agora nas festas do grupo e em um ou outro evento fora da sede. O Falcão cresceu, o bazar cresceu, mas continuamos mantendo aquele mesmo amor e carinho do início em cada peça que produzimos.
EQUIPE DE COMUNICAÇÃO – Coordenação e edição de texto: Gláucia Viola; Apoio e relações públicas: Júlia Matsuda; Preparação e revisão de texto: Daniela Marini; Arte e texto: Fabricio Rezende.