As muitas mãos que fazem o bazar do Falcão
Por: Daniela Marini
Esta é uma daquelas histórias cheias de ternura, assim como são o coração das mães e batians que ajudaram a formar o bazar do GE Falcão Peregrino.
No início do grupo, quando a sede ainda estava sendo construída, era uma verdadeira peregrinação. As mães se reuniam a cada fim de semana na casa alguém para poderem produzir lindos panos de prato pintados e bordados. O objetivo inicial era arrecadar fundos para custear as diversas viagens dos nossos jovens: acantôs, JamCams, Jamborees.
Os artesanatos eram vendidos quando surgia uma oportunidade para expô-los em vários locais de São Paulo. As mães seguiam para as feiras com recursos próprios, sempre comprometidas a fazer o melhor possível para tornar “aquele nosso mundo” melhor. E assim foram muitas idas e vindas, muitos encontros, muitos trabalhos manuais que reuniam e fortaleciam um coletivo de mulheres já tão admiráveis.
Depois da sede pronta, uma sala foi merecidamente dedicada a elas, e as reuniões passaram a ter endereço fixo. O artesanato foi se diversificando, novas mães foram entrando para enriquecer o repertório de peças. As mães de outrora são agora avós, nossas batians. Algumas nem mais têm seus netos no grupo, mas fazem questão de irem todo sábado ajudar a confeccionar lindos panos de prato em crochê e bordado, tomar um café, bater um bom papo. E fazemos questão de tê-las conosco! São parte do que somos hoje, são a memória viva do GE Falcão Peregrino.
Hoje nosso bazar é reconhecido como um dos melhores em termos de variedade e qualidade em seu artesanato. As vendas são concentradas agora nas festas do grupo e em um ou outro evento fora da sede. O Falcão cresceu, o bazar cresceu, mas continuamos mantendo aquele mesmo amor e carinho do início em cada peça que produzimos.
EQUIPE DE COMUNICAÇÃO – Coordenação e edição de texto: Gláucia Viola; Apoio e relações públicas: Júlia Matsuda; Preparação e revisão de texto: Daniela Marini; Arte e texto: Fabricio Rezende.